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19 May
2021

Bolsonaro diz que mudança no modelo de pedágio do Paraná está 'praticamente resolvida'

Publicado em
19 May
2021
Bolsonaro diz que mudança no modelo de pedágio do Paraná está 'praticamente resolvida'

Divulgação

Governador Ratinho Junior (PSD) foi a Brasília articular por concessões que privilegiem tarifas mais baixas. Presidente classificou pedágios no estado como 'assalto a mão armada'.


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta terça-feira (18) que o pedido do governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD) por mudança no modelo de concessões para privilegiar tarifas mais baixas está "praticamente resolvido".







"Tive com o Ratinho no dia de ontem, bati um papo. Hoje ele já despachou com o Tarcísio [Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura], praticamente resolvida a questão do pedágio do Paraná. Um assalto a mão armada", disse Bolsonaro.










A afirmação foi feita durante lançamento de um
, em Brasília. O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), viajou para a capital articular por concessões que privilegiem tarifas mais baixas.





"Nós, obviamente, reiteramos aquilo que é o desejo de toda a população do Paraná, que é ter tarifas mais baixas, obras e que seja na bolsa de valores para ter transparência", disse o governador.





Sandro Alex, secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, que viajou com o governador, disse que participou de uma reunião com o ministro nesta terça sobre as novas concessões.





O encontro durou 1h30, e as negociações pelo modelo com menor tarifa estão adiantadas, segundo o secretário. "O ministro disse que vai resolver e trabalhar no assunto", afirmou Sandro Alex.





Os atuais contratos de concessão de rodovias no Paraná terminam em novembro. A nova concessão prevê R$ 42 bilhões em investimentos em mais de 3 mil km de rodovias federais que cortam o estado pelos próximos 30 anos.














O governador disse ao presidente ser contra o chamado modelo híbrido, no qual a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) propõe limite de desconto a ser oferecido pelas concessionárias interessadas em disputar a licitação.





A média desse desconto é de 17% sobre o preço base. Em caso de empate, venceria a empresa que pagasse a maior outorga, ou seja, oferecesse mais dinheiro. Esses valores seriam investidos em obras nas rodovias.





Por exemplo, se o preço base da tarifa em uma praça de pedágio fosse R$ 10, com o desconto de 17% a tarifa custaria R$ 8,30 - e não poderia ser nenhum centavo a menos.





A principal crítica ao modelo é que a concorrência não permitiria que as empresas, de fato, oferecessem tarifas mais baixas.





O Governo do Paraná e o setor produtivo defendem o modelo de menor preço, sem limite de desconto. Dessa forma, venceria a empresa que apresentasse a menor tarifa.





Nessa proposta, as vencedoras teriam que depositar um valor como garantia de execução das obras. E quanto maior o desconto na tarifa, maior seria o depósito.


Fonte: G1