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15 Jan
2021

Novo presidente do Ippul tem confiança da aprovação do Plano Diretor

Publicado em
15 Jan
2021
Novo presidente do Ippul tem confiança da aprovação do Plano Diretor

imagem N.COM

Tadeu Felismino vê que seu primeiro desafio é mostrar as qualidades do projeto para os novos vereadores

Ordenar o crescimento de uma cidade é tarefa complexa e imprescindível. Envolve debate com os mais distintos setores da sociedade civil e é exatamente neste ponto que o planejamento de Londrina tem se mantido atrasado. O projeto de lei de revisão das diretrizes do Plano Diretor está na Câmara de Vereadores desde 2019, mas deveria ter sido aprovado um ano antes. A tramitação agora aguarda novas audiências públicas para debater 107 emendas, só então ele poderá ser votado. No fim do ano passado, a Justiça proibiu, por causa da pandemia, reuniões presenciais para as discussões que antecedem a votação. Assim que estiver pronto e voltar ao Executivo para começar a ser colocado em prática, o tema terá um novo gestor. O prefeito Marcelo Belinati (PP) anunciou na segunda-feira (11) o novo secretariado, que inclui o nome do jornalista e ex-vereador Tadeu Felismino como diretor-presidente do Ippul (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina).



RENOVAÇÃO

A renovação de 70% dos assentos na Câmara é um desafio para a aprovação do plano. Toda a tramitação do projeto foi feita na legislatura anterior, mas os votos serão dados pelos novos legisladores. O novo gestor do Ippul é otimista em relação à receptividade na casa. “O projeto é oportunidade para os vereadores começarem a trabalhar um plano de futuro para os próximos anos. O nosso desafio será conseguir explicar bem esse projeto de lei. Todo o trabalho feito desde o princípio dá plenas condições para que possam aprovar com segurança e, assim, viramos uma página”, defendeu, com a expectativa de que a matéria seja votada ainda no primeiro semestre.

CENSO

Em sequência do plano diretor, há um conjunto de leis que precisa ser reelaborado, como o código de posturas, lei de uso e ocupação de solo e o plano de mobilidade urbana. Uma série de estudos foram feitos e uma empresa foi contratada para criar, inclusive, uma espécie de censo no município para traçar o futuro de Londrina. “O plano é excelente. Em vez de trabalhar com espalhamento, propõe-se o adensamento do atual perímetro urbano. Isso comportaria uma cidade de até 1,5 milhão de pessoas. Talvez sejamos a única cidade do Brasil que vai ter um censo e poder criar um plano de mobilidade com dados de 2019. Temos um trabalho técnico com uma lista de prioridades de a cada cinco anos, pelos próximos 25 anos. O prefeito não vai mais inventar obras”, concluiu.

Fonte: Folha de Londrina